Sustentabilidade

Escolher alternativas “sustentáveis” – As madeiras tropicais nem sempre são tão verdes quanto parecem

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Serão as chamadas alternativas “sustentáveis” às madeiras tropicais e outras realmente melhores para o ambiente? Está na hora de questionar o rótulo e a realidade.

Muitas pessoas acreditam que a madeira é sempre um problema ambiental. Mas antes de tomar qualquer decisão, é essencial perceber que a madeira certificada desempenha um papel crucial na gestão florestal sustentável e que muitas alternativas não são tão verdes como parecem.

Na jardinagem, na construção e na arquitetura paisagista, somos constantemente confrontados com slogans de “sustentabilidade”. Quem constrói uma vedação, um deck, uma pérgula, uma casa ou um muro de contenção é muitas vezes aconselhado a evitar madeira dura e a optar por alternativas supostamente ecológicas, como o bambu ou compósitos de plástico reciclado.

Mas serão estas opções realmente melhores para o ambiente?

Muitas destas escolhas, apresentadas como ecológicas, revelam-se menos sustentáveis do que aparentam. A sustentabilidade não se mede por palavras num rótulo, mas sim por factos: origem da matéria-prima, energia utilizada, processos de fabrico e destino final.

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Mistura de fibras de madeira e plásticos como polietileno ou PVC.

  • Promessa: Sem manutenção.
  • Realidade: Produção intensiva em energia, difícil reciclagem, geralmente acaba em aterro ou incineração.

Embora cresça rapidamente, o bambu é prensado com resinas e colas (muitas contendo formaldeído). É normalmente importado da Ásia, aumentando a pegada de carbono.

  • Promessa: Alternativa natural.
  • Realidade: Produto químico, com durabilidade limitada.

Frequentemente uma mistura de diferentes plásticos. “Reciclado” raramente significa reutilização contínua, trata-se normalmente de um único ciclo, após o qual se torna resíduo. Não é biodegradável e liberta substâncias nocivas quando queimado.

  • Promessa: Circular
  • Realidade: Reutilização limitada, acaba como lixo

A madeira tropical é muitas vezes injustamente rotulada como vilã. É verdade que existem práticas ilegais e destrutivas, mas também há madeira certificada (FSC, PEFC) que garante:

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  • Corte legal e controlado;
  • Regeneração natural da floresta;
  • Envolvimento e remuneração justa das comunidades locais;
  • Vida útil excecional (25–50 anos ou mais).

Se a floresta tropical não tiver valor económico, será convertida em plantações de soja ou palma.

A exploração sustentável significa:

  • Manter a floresta em pé;
  • Gerar emprego e futuro para as comunidades locais;
  • Reduzir a pressão através da valorização, em vez da destruição.

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Não é um slogan de marketing, mas sim a soma de:

  • Origem da matéria-prima;
  • Consumo energético;
  • Processo de fabrico;
  • Durabilidade
  • Destino final

Não te deixes enganar pelas aparências. Muitas alternativas que parecem “verdes” não são verdadeiramente sustentáveis.

  • Madeira tropical sem regras é um problema.
  • Madeira tropical com regras é a melhor escolha possível.

A gama TIMBRA Tech utiliza apenas madeira de fontes sustentáveis, 100% certificada FSC ou PEFC. Com a nossa tecnologia de termotratamento, valorizamos espécies menos utilizadas, reduzindo a pressão sobre as mais exploradas e aumentando o valor das florestas no seu todo.

Sê consciente. Apoia a gestão florestal sustentável. E mantém espírito crítico perante todos os materiais, incluindo os chamados “verdes”.